O Governo Federal publicou, nesta sexta-feira (17), uma medida para facilitar investimentos na recuperação de florestas públicas. O decreto permite que os concessionários possam escolher metodologias para certificar projetos de crédito de carbono.
O mercado desse tipo de crédito possibilita a negociação de ativos ambientais que permitam a redução ou remoção de emissão de gases de efeito estufa na atmosfera para combater as mudanças climáticas.
Segundo o Ministério de Meio Ambiente, as alterações buscam fortalecer a gestão de floretas públicas e ampliar a atração de investimentos para conservação e restauração ambiental.
A possibilidade de adoção de metodologias reconhecidas internacionalmente vai permitir que projetos de restauração e manejo possam gerar créditos de carbono de forma rápida e estruturada.
O novo decreto prevê que a receita proveniente desses créditos complemente as fontes tradicionais ligadas à produção florestal, fortalecendo o modelo de concessão de florestas públicas para iniciativa privada e viabilizando a restauração ambiental em larga escala.
Para o Ministério do Meio Ambiente a ação está alinhada aos compromissos do Brasil com o Acordo de Paris que prevê o desmatamento zero até 2030, além da restauração de 12 milhões de hectares de florestas.
Fonte: Radioagência Nacional